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FRASES FAMOSAS

FRASES FAMOSAS
No site Frases Famosas tem uma infinidade de frases históricas. Sempre é muito bom lembra-las, muitas vezes são até oportunas. Tem também algumas pérolas e frases de famosos da atualidade. É SÓ CLICAR NA IMAGEM!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

CURSO GRATUITO PARA NEGROS

Candidatos negros terão à disposição preparatório gratuito para concurso


Homens e mulheres negros poderão se inscrever em curso preparatório para concursos públicos gratuitamente. A iniciativa é da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) em parceria com a Universidade do Estado da Bahia (Uneb), que assinam, nesta segunda-feira, 27, convênio para implementação do "Projeto Integrado de Ação Afirmativa: Formação para Concurso Público e Qualificação Socioprofissional".


A proposta contemplará 200 homens e mulheres negros, maiores de 18 anos, com baixo poder econômico, egressos do 3º ano do ensino médio da rede pública de ensino. O projeto a ser implementado em agosto, em Salvador, oferecerá, gratuitamente, curso preparatório para concursos públicos, disponibilizando aulas de qualificação social e profissional ampla na área administrativa.

A estrutura pedagógica dos cursos na modalidade presencial e a distância foi elaborada com o objetivo de atender as exigências e as especificidades de ensino de cada disciplina nos dois formatos. O projeto consiste no desenvolvimento de atividades formativas, culturais, educacionais, técnicas e de intervenção social.

O projeto será lançado em agosto.

Fonte: A Tarde On Line

domingo, 26 de julho de 2009

26 DE JULHO - DIA DOS AVÓS


Vovó e vovô são aquelas pessoas a quem nos apegamos com um carinho diferente. Especial.
São os pais da nossa mãe ou os pais do nosso pai. A vovó "estraga" a criança, o adolescente e até o adulto... rsrs..... Seu carinho e paciência parecem não ter fim! Vovó é também uma mãe, que está pronta a chamar àtenção quando vê que algo não está certo. Aos avósnão falta experiência, e não é experiência adquirida apenas em livros e sim, com a vida!!! Como é gostoso ter avós! Como dói perdê-los! Eu bem sei disso...
É por essas e outras razões que essas pessoas tão especiais merecem nosso respeito, consideração e carinho.

Agora, um pouquinho da história desse dia, ok?!

Comemora-se o Dia dos Avós em 26 de julho, e esse dia foi escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim. Diz a história, que o surgimento e a criação dessa data foi em homenagem aos pais de Maria e avós de Jesus Cristo, Joaquim e Ana, cujas pequenas informações aparecem no evangelho de Tiago. Registros históricos mencionam que em 1889, na cidade de Jerusalém, foram encontrados os túmulos onde Joaquim e Ana foram enterrados.



Poeminhas para os avós


Avós (Liza Costa)

Uma vida...
Uma caminho percorrido...
Um destino marcado...
Uma história vivida...
Sabedoria...
Respeito...
Vida...
Amo-vos, meus avós...
meus exemplos...
Vossas rugas que marcam a história...
dos passos dados...
das lutas vencidas...
das mágoas...
dos sentimentos...
das guerras perdidas...
das angustias...
das alegrias...
dos momentos...
Recordações...
Histórias de uma vida...
De uma luta constante...
de ser, de vencer...
Lutaram por meus pais...
Lutaram por nós...
E agora lutam por um sorriso em nosso rosto...
Às vezes dou-vos um beijo rápido demais...
Talvez devesse ficar mais, saboreando a vossa pele tão enrrugada...
Talvez devesse sentir mais o rosto por onde tantas lágrimas se derramaram...
Talvez devesse pegar-vos mais na mão...
Quando contam vossas histórias...
de luta e sabedoria...
Talvez devesse sentir mais as mãos calejadas de anos de trabalho...
Talvez devesse sugar mais das vossas histórias únicas...
Mais ninguém me poderá contar as vossas histórias da mesma forma...
Mais ninguém terá uma alma, uma voz igual a vossa...
Que me inebrie...
que me embale na vossa melodia...
Amo-vos de todo o meu coração...
Neste dia, nada mais posso fazer que uma homenagem e um beijo...
Mas o essencial não é o hoje...
Porque hoje, talvez seja mais fácil fazê-lo...
O importante é não me esquecer nunca... de segurar vossa mão e a sentir...
de vos dar um beijo...
sentir o vosso rosto...
Eu sei o que são para mim...
Espero que o sintam ...
Que o saibam também!~


~*~*~*~*~*~

Vou pra casa da vovó (Ana Canéo)



Chega de tanta injustiça
de castigo e confusão!
Vou pra casa da vovó,
não tem outra solução!

Estou mesmo decidido
e pra sempre eu me mudo.
Aqui eu não posso nada
e por lá eu posso tudo!

Posso comer chocolate,
posso até me empanturrar.
Posso comer sobremesa
até antes do jantar.

Mesmo que eu faça bagunça,
vovó não briga comigo.
Se eu beliscar o irmãozinho,
vovó não me põe de castigo!

Vou fazer a minha mala,
meu carrinho eu vou levar.
Vou levar o meu cachorro
e o meu jogo de armar.

Vou levar meu travesseiro,
levo também meu pião,
pego os meus livros de história
e o meu time de botão.

Levo as coisas que eu gosto,
pra ter tudo sempre a mão:
levo também o papai,
a mamãe e o meu irmão!


terça-feira, 21 de julho de 2009

220 ANOS DA REVOLUÇÃO FRANCESA




No dia 14 de julho deste ano (2009), a Revolução Francesa completou 220 anos.
Em 1780, a França tinha cerca de 25 milhões de habitantes, sendo a segunda nação mais populosa da Europa (a primeira era a Rússia). A população era dividida em primeiro estado (o clero), o segundo estado (a nobreza) e o terceiro estado (a burguesia e as camadas populares).
No século XVIII, a organização política e a divisão social na França já não se adequavam às mudanças ocorridas no país. O Iluminismo com suas idéias sobre o homem, a natureza e a sociedade, fizeram da França uma referência cultural para muitos países. Apesar de tantas inovações, o Antigo Regime (Absolutismo) se mantinha em suas bases, o que atrapalhava o avanço da nação, assim como, causava revoltas e descontentamentos entre o povo. O descontentamento popular crescia pois, além de tudo, havia escassez de alimentos.


Finalmente, em 14 de julho de 1789, os parisiensis concentraram-se em frente à Bastilha e a tomaram. A Bastilha era prisão e arsenal real, sendo o maior símbolo do absolutismo francês.



É interessante imaginar a força daquele movimento em que, a insatisfação popular mostrou toda a sua força e indignação diante de injustiças sociais, entre outros fatores... Tomaram a prisão que simbolizava o poder real!
Haviam apenas oito presos, mas isso não era importante! O "ponto-chave" foi a queda da Bastilha, o que simbolizou a derrota do poder absolutista.
Essa vitória motivou e incentivou as revoltas urbanas, que se espalharam por toda a França.



A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789), foi assinada (é seu aniversário também!), e estabelecia a igualdade de todos os homens perante a lei, o direito à liberdade de expressão e a garantia à propriedade privada.
Daí em diante a França não foi mais a mesma. Nem o mundo...

Quer saber mais sobre a Revolução Francesa? Clique AQUI!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O HOMEM NA LUA - 40 ANOS

Em 20 de julho de 1969, exatamente às 23 horas, 56 minutos e 20 segundos de Brasília, o astronauta americano Neil Armstrong, 38 anos, entrava para a história como o primeiro homem a pisar na Lua e avistar a Terra de lá.

A bordo da nave Apolo XI, ele, Edwin Aldrin, conhecido como "Buzz" (zumbido) e Michael Collins cumpriram a missão de alunissar (aterrisar na Lua) após levantarem vôo em 16 de julho do mesmo ano.

Como comandante da Apolo XI, Armstrong pilotou o módulo lunar com Aldrin, enquanto Collins permaneceu no outro módulo em órbita lunar. Por quase duras horas e meia, os dois coletaram amostras do solo lunar, fizeram experimentos e tiraram fotografias.

O mundo inteiro permaneceu em alerta naquele dia. Nada menos que 850 jornalistas de 55 países registraram o acontecimento. E estima-se que cerca de 1,2 bilhão de pessoas testemunhavam via satélite a alunissagem, considerada impossível tempos atrás. Muitos, inclusive, ainda duvidam de que tal fato tenha realmente acontecido, mesmo com tantas outras missões tripuladas que se lançaram no espaço, após Armstrong ter colocado seu pé esquerdo, coberto pela bota azul, no chão fino e poroso do solo lunar.

"Este é um pequeno passo para o homem, um gigantesco salto para a humanidade" ("That's one small step for man, one giant leap for mankind"), frase dita pelo astronauta, ouvida no mundo inteiro.


Antes do primeiro passo
Se o homem conquistou o espaço, deve isso à Guerra Fria: disputa de poder entre americanos e soviéticos, principalmente durante as décadas de 60 e 70. Esse conflito ideológico-armamentista dos Estados Unidos com a ex-União Soviética alcançou o seu ponto máximo nesse período, num fenômeno que atingia todo canto do planeta, inclusive o Brasil, ao dar o tom dos acontecimentos políticos, culturais e científicos. A cada vez que essas duas superpotências se estranhavam, o mundo sentia os reflexos da disputa.

O movimento hippie, por exemplo, foi uma forma de escapar dessa luta ideológica, que dividiu o mapa-mundi em dois: direita/esquerda, capitalista/comunista.

As redes de comunicação, no entanto, se expandiram por conta desse imperativo estratégico-militar, culminando numa cultura televisiva mundial.

Satélites: O início do sonho
Reflexo deste conflito entre Estados Unidos e União Soviética, o presidente John Kennedy prometeu, em discurso proferido na Universidade de Rice (EUA), em 1962, que mandaria um homem à Lua até o fim da década. A promessa era uma resposta à União Soviética que no dia 4 de outubro de 1957 havia lançado ao espaço o primeiro satélite artificial, o Sputinik-1. Depois, foi a vez do astronauta Yuri Gagárin, primeiro ser humano colocado em órbita.

Os próprios satélites possibilitariam mais tarde que pessoas do mundo inteiro assistissem, através de imagens difusas na televisão, os tripulantes da nave Apollo XI caminharem sobre o solo lunar, um século depois de o escritor Júlio Verne ter publicado Da Terra à Lua. Era a concretização do sonho.




Da esquerda para a direita: Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins, a tripulação da Apollo XI antes da viagem à Lua.

Saturno V
Um dos grandes responsáveis pelo sucesso da missão Apolo XI foi o engenheiro alemão Werner Von Braun. Filho de um ex-ministro da República de Weimar - o governo alemão que antecedeu a ascensão dos nazistas - ele desenvolveu o míssil V2, com apoio de Hitler, que aterrissou em Londres em 1944, no auge da Segunda Guerra Mundial.

Mas o seu sonho era construir foguetes. Terminada a guerra ele e sua equipe se aliaram aos norte-americanos e montaram o Saturno V, foguete que levou as cápsulas Apolo à Lua.

Curiosidades
No espaço sideral - várias naves apolos foram lançadas ao espaço, após a Apolo XI. Elas eram levadas pelo foguete Saturno V e, uma vez fora da órbita terrestre, se desprendiam do foguete e seguiam em direção à Lua. Depois, se dividiam em duas: o módulo lunar, com dois tripulantes a bordo, descia até a superfície do satélite, enquanto o outro permanecia em órbita, com um terceiro astronauta.

As pegadas - as pegadas dos dois primeiros homens que pisaram na Lua ainda estão intactas no solo arenoso do chamado "Mar da Tranqüilidade". Como não existe vento ou variações atmosféricas que venham a apagá-las, as marcas das botas de Neil Armstrong e Edwin Aldrin devem permanecer impressas na superfície lunar por centenas de milhares de anos.

Custos - o projeto Apolo custou 50 bilhões de dólares. A Apolo I explodiu ainda na plataforma, matando seus três tripulantes na cápsula, durante os testes que antecipariam o lançamento, em 1967. Diante deste fato, a NASA cancelou as duas missões seguintes e passou a enviar naves sem tripulação. Somente na Apolo VII os astronautas voltariam ao espaço.

Poluição lunática - as seis missões enviadas à Lua deixaram algumas lembranças no solo do satélite. São elas: três jipes, seis bandeiras americanas, câmara de TV e equipamentos científicos, utilizados pelos 12 únicos homens que por lá estiveram.

Distância - para se fazer o percurso de quase 1 milhão de quilômetros - ida e volta - eram necessários exatamente sete dias.

Bandeira - Os astronautas Neil Armstrong e Edwin Aldrin fincaram uma bandeira metálica dos Estados Unidos no solo lunar, além de uma placa assinada por eles e pelo presidente norte-americano na época, Richard Nixon com os dizeres: "Aqui os homens do Planeta Terra puseram pela primeira vez os pés na Lua. Julho de 1969 d.C. Viemos em paz em nome de toda a humanidade".

Sismógrafo - durante as duas horas em que ficaram na Lua, os astronautas da missão Apolo instalaram um sismógrafo, um refletor de raios laser, uma antena de comunicação, um painel aluminizado que serviu como escudo protetor contra radiação solar e uma câmera de TV. Também recolheram 27 amostras de pedras e poeira.

Gravidade - A mochila e o traje dos astronautas pesavam, na Terra, 86 quilos. Peso que em solo lunar diminuiu para 14 quilos, em decorrência da força da gravidade que deixa tudo seis vezes mais leve que na Terra.

Cardápio - A bordo da Apolo XI, salada de frango e molho doce de maçã, com coquetel de camarão para a tripulação, tudo reidratado com pistola de água quente. Os astronautas deveriam comer com colher, diferente do projeto Gemini, que antecedeu ao Apolo, cujos alimentos eram esguichados até a boca através de tubos.

De volta para casa - a nave Apolo XI voltou à Terra, em 24 de julho de 1969, 8 dias, 3 horas e 18 minutos depois de lançada. Caiu no Oceano Pacífico, perto do Havaí. Com medo de contaminação, a Nasa deixou os astronautas de quarentena até o dia 10 de agosto.

Desconfiança - até hoje ainda tem gente que duvida de que o homem realmente pisou na Lua. O jornalista norte-americano Jim Collier reuniu num vídeo suas suspeitas de que a missão nunca aconteceu. Ele analisa, principalmente, as sombras nas imagens transmitidas pelos astronautas diretamente do satélite natural.

Temor - O presidente Richard Nixon já havia preparado um discurso para ler caso a missão da Apolo XI falhasse e os astronautas não conseguissem retornar à Terra. O maior risco era que o módulo lunar não conseguisse decolar da Lua depois das 22 horas que os astronautas haviam ficado no Mar da Tranqüilidade. Edwin Aldrin disse que graças ao treinamento e à concentração não teve medo ao chegar na Lua.

Fonte: O texto foi retiraddo do site IBGE teen.

Você deve saber que muitas pessoas não acreditam que o homem chegou à lua, não é?!
Pois é, há uma página que exibe todas as hipóteses que são levantadas pelos incrédulos! Mesmo que você não seja um deles, vale à pena conferir, pelo menos por curiosodade... Clique AQUI.

domingo, 19 de julho de 2009

91 ANOS DE NELSON MANDELA


Nelson Rolihlahla Mandela, nascido em 18 de julho de 1918, é um advogado ex-líder rebelde e, posteriormente, e ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999. Principal representante do movimento anti-apartheid, considerado pelo povo um guerreiro em luta pela liberdade, era tido pelo governo sul-africano como um terrorista e passou quase três décadas na cadeia.

De etnia Xhosa, Mandela nasceu no pequeno vilarejo de Qunu, distrito de Umtata, na região do Transkei. Aos sete anos, Mandela tornou-se o primeiro membro da família a freqüentar a escola, onde lhe foi dado o nome inglês "Nelson". Seu pai morreu logo depois, e Nelson seguiu para uma escola próxima ao palácio do Regente. Seguindo as tradições Xhosa, ele foi iniciado na sociedade aos 16 anos, seguindo para o Instituto Clarkebury, onde estudou cultura ocidental.

Em 1934, Mandela mudou-se para Fort Beaufort, cidade com escolas que recebiam a maior parte da realeza Thembu, e ali tomou interesse no boxe e nas corridas. Após se matricular, ele começou o curso para se tornar bacharel em direito na Universidade de Fort Hare, onde conheceu Oliver Tambo e iniciou uma longa amizade.


Ao final do primeiro ano, Mandela se envolveu com o movimento estudantil, num boicote contra as políticas universitárias, sendo expulso da universidade. Dali foi para Johanesburgo, onde terminou sua graduação na Universidade da África do Sul (UNISA) por correspondência. Continuou seus estudos de direito na Universidade de Witwatersrand.

Como jovem estudante do direito, Mandela se envolveu na oposição ao regime do apartheid, que negava aos negros (maioria da população), mestiços e indianos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos. Uniu-se ao Congresso Nacional Africano em 1942, e dois anos depois fundou com Walter Sisulu e Oliver Tambo, entre outros, a Liga Jovem do CNA.

Depois da eleição de 1948 dar a vitória aos afrikaners (Partido Nacional), que apoiavam a política de segregação racial, Mandela tornou-se mais ativo no CNA, tomando parte do Congresso do Povo (1955) que divulgou a Carta da Liberdade - documento contendo um programa fundamental para a causa anti-apartheid.

Comprometido de início apenas com atos não-violentos, Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville, em março de 1960, quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, matando 69 pessoas e ferindo 180.

Em 1961, ele se tornou comandante do braço armado do CNA, o chamado Umkhonto we Sizwe ("Lança da Nação", ou MK), fundado por ele e outros. Mandela coordenou uma campanha de sabotagem contra alvos militares e do governo e viajou para a Argélia para treinamento paramilitar.

Em agosto de 1962 Nelson Mandela foi preso após informes da CIA à polícia sul-africana, sendo sentenciado a cinco anos de prisão por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves. Em 1964 foi condenado a prisão perpétua por sabotagem (o que Mandela admitiu) e por conspirar para ajudar outros países a invadir a África do Sul (o que Mandela nega).

No decorrer dos 27 anos que ficou preso, Mandela se tornou de tal modo associado à oposição ao apartheid que o clamor "Libertem Nelson Mandela" se tornou o lema das campanhas anti-apartheid em vários países.

Durante os anos 1970, ele recusou uma revisão da pena e, em 1985, não aceitou a liberdade condicional em troca de não incentivar a luta armada. Mandela continuou na prisão até fevereiro de 1990, quando a campanha do CNA e a pressão internacional conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro, aos 72 anos, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk.



Nelson Mandela e Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da paz em 1993.

Como presidente do CNA (de julho de 1991 a dezembro de 1997) e primeiro presidente negro da África do Sul (de maio de 1994 a junho de 1999), Mandela comandou a transição do regime de minoria no comando, o apartheid, ganhando respeito internacional por sua luta em prol da reconciliação interna e externa.

Ele se casou três vezes. A primeira esposa de Mandela foi Evelyn Ntoko Mase, da qual se divorciou em 1957 após 13 anos de casamento. Depois casou-se com Winie Madikizela, e com ela ficou 38 anos, divorciando-se em 1996, com as divergências políticas entre o casal vindo a público. No seu 80º aniversário, Mandela casou-se com Graça Machel, viúva de Samora Machel, antigo presidente moçambicano.

Após o fim do mandato de presidente, em 1999, Mandela voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos. Ele recebeu muitas distinções no exterior, incluindo a Ordem de St. John, da rainha Elizabeth 2ª., a medalha presidencial da Liberdade, de George W. Bush, o Bharat Ratna (a distinção mais alta da Índia) e a Ordem do Canadá.

Em 2003, Mandela fez alguns pronunciamentos atacando a política externa do presidente norte-americano Bush. Ao mesmo tempo, ele anunciou seu apoio à campanha de arrecadação de fundos contra a AIDS chamada "46664" - seu número na época em que esteve na prisão.



Em junho de 2004, aos 85 anos, Mandela anunciou que se retiraria da vida pública. Fez uma exceção, no entanto, por seu compromisso em lutar contra a AIDS.

A comemoração de seu aniversário de 90 anos foi um ato público com shows, que ocorreu em Londres, em julho de 2008, e contou com a presença de artistas e celebridades engajadas nessa luta.

Neste ano, 2009, Nelson Mandela completou 91 anos, com um grande show beneficente em sua homenagem. Foi realizado na noite de sábado em Nova York, diante de uma sala lotada que vibrou com os artistas participantes, incluindo a primeira-dama da França Carla Bruni-Sarkozy.

Fontes: Último Segundo/ Wikipédia/ Uol Educação

segunda-feira, 13 de julho de 2009

100 ANOS DO HINO NACIONAL BRASILEIRO



O Hino Nacional Brasileiro tem letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870 - 1927) e música de Francisco Manuel da Silva (1795 - 1865). Foi oficializado pela lei nº 5.700, de 1 de setembro de 1971, publicada no Diário Oficial (suplemento) de 2 de setembro de 1971.

Hino executado em continência à Bandeira Nacional e ao presidente da República, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, assim como em outros casos determinados pelos regulamentos de continência ou cortesia internacional. Sua execução é permitida ainda na abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas de caráter patriótico e antes de eventos esportivos internacionais. A música do hino é de Francisco Manuel da Silva e foi inicialmente composta para banda. Em 1831, tornou-se popular com versos que comemoravam a abdicação de Dom Pedro I. Posteriormente, à época da coroação de Dom Pedro II, sua letra foi trocada e a composição, devido a sua popularidade, passou a ser considerada como o hino nacional brasileiro, embora não tenha sido oficializada como tal. Após a proclamação da República os governantes abriram um concurso para a oficialização de um novo hino, ganho por Leopoldo Miguez. Entretanto, com as manifestações populares contrárias à adoção do novo hino, o presidente da República, Deodoro da Fonseca, oficializou como Hino Nacional Brasileiro a composição de Francisco Manuel da Silva, estabelecendo que a composição de Leopoldo Miguez seria o Hino da Proclamação da República. Durante o centenário da Proclamação da Independência, em 1922, finalmente a letra escrita pelo poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada tornou-se oficial. A orquestração do hino é de Antônio Assis Republicano e sua instrumentação para banda é do tenente Antônio Pinto Júnior. A adaptação vocal foi feita por Alberto Nepomuceno e é proibida a execução de quaisquer outros arranjos vocais ou artístico-instrumentais do hino.

(Na prática, já vimos todo tipo de interpretação e execução do Hino Nacional Brasileiro!!!) - Comentário meu, ok?!



Curiosidades


Dom Pedro I compondo o Hino Nacional (hoje Hino da Independência), em 1822.


Composição
A música do Hino Nacional do Brasil foi composta em 1822, por Francisco Manuel da Silva, chamada inicialmente de "Marcha Triunfal" para comemorar a Independência do país. Essa música tornou-se bastante popular durante os anos seguintes, e recebeu duas letras. A primeira letra, produzida quando Dom Pedro I abdicou do trono, foi de autoria de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva, sendo cantada pela primeira vez, juntamente com a execução do hino, no cais do Largo do Paço (ex-Cais Pharoux, atual Praça 15 de Novembro, no Rio de Janeiro), a 13 de abril de 1831, em desacato ao ex-imperador que embarcava para Portugal.

O hino passou assim a se chamar "Hino ao 7 de abril" em alusão à abidicação de Dom Pedro I.

Durante o segundo reinado, o hino nacional era executado nas solenidades oficiais em que participasse o imperador, sem qualquer canção.

Após a Proclamação da República em 1889, um concurso foi realizado para escolher um novo Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo público e pelo próprio Marechal Deodoro da Fonseca. Esta composição ("Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós!...") seria oficializada como Hino da Proclamação da República do Brasil, e a música original, de Francisco Manuel da Silva, continuou como hino oficial. Somente em 1906 foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o de Joaquim Osório Duque Estrada, em 1909, que foi oficializado por Decreto do Presidente Epitácio Pessoa em 1922 e permanece até hoje.

Respeito ao Hino e legislação
De acordo com o Capítulo V da Lei 5.700 (01/09/1971), que trata dos símbolos nacionais, durante a execução do Hino Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio. Civis do sexo masculino com a cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivas corporações. Além disso, é vedada qualquer outra forma de saudação (gestual ou vocal como, por exemplo, aplausos, gritos de ordem ou manifestações ostensivas do gênero, sendo estas desrespeitosas ou não).

Segundo a Seção II da mesma lei, execuções simplesmente instrumentais devem ser tocadas sem repetição e execuções vocais devem sempre apresentar as duas partes do poema cantadas em uníssono. Portanto, em caso de execução instrumental prevista no cerimonial, não se deve acompanhar a execução cantando, deve-se manter, conforme descrito acima, silêncio.

Em caso de cerimônia em que se tenha que executar um hino nacional estrangeiro, este deve, por cortesia, preceder o Hino Nacional Brasileiro.

Introdução do Hino Nacional Brasileiro
A parte instrumental da introdução do Hino Nacional Brasileiro possuía uma letra, que acabou excluída da sua versão oficial do hino. Essa letra é atribuída a Américo de Moura, natural de Pindamonhangaba, presidente da província do Rio de Janeiro nos anos de 1879 e 1880.

Você sabe o que significam os termos não muito usuais, que compõem a letra do Hino?

Significado
Eis o significado dos termos usados na letra do Hino:

Margens plácidas - "Plácida" significa serena. Calma.

Ipiranga - É o riacho junto ao qual D. Pedro I teria proclamado a independência.

Brado retumbante - Grito forte que provoca eco.

Penhor - Usado de maneira metafórica(figurada). "penhor desta igualdade" é a garantia, a segurança de que haverá liberdade.

Imagem do Cruzeiro resplandece - O "Cruzeiro" é a constelação do Cruzeiro do Sul que resplandece (brilha) no céu.

Impávido colosso - "Colosso" é o nome de uma estátua de enormes dimensões. Estar "impávido" é estar tranqüilo, calmo.

Mãe gentil - A "mãe gentil" é a pátria. Um país que ama e defende seus "filhos" (os brasileiros) como qualquer mãe.

Fulguras - fulgurante (reluzente, brilhante).

Florão - "Florão" é um ornato em forma de flor usado nas abóbadas de construções grandiosas. O Brasil seria o ponto mais importante e vistoso da América.

Garrida - Enfeitada. Que chama a atenção pela beleza.

Lábaro - Sinônimo de bandeira. "Lábaro" era um antigo estandarte usado pelos romanos.

Clava forte - Clava é um grande porrete, usado no combate corpo-a-corpo. No verso, significa mobilizar um exército, entrar em guerra.

Fonte das informações: WIKIPÉDIA

13 DE JULHO: DIA MUNDIAL DO ROCK



Mãe, irmã, namorado... todos gostam de rock! Como música que sou e amante da história, não deixaria de postar algo sobre esse dia. Agora... tendo ainda o argumento dos meus amados que gostam de rock, seria mesmo impossível não fazer referência, não é?! Pois então, nesse post estão algumas informações legais encontradas nas minhas "andanças de pesquisa".





Há 24 anos, estrelas da música se reuniram para cantar contra a fome

Há exatos 24 anos, o rock mundial pegou em armas contra a fome. Não foram usadas bazucas ou metralhadoras, mas guitarras, baixos e baterias: era o festival Live Aid, organizado pelo cantor e ativista Bob Geldof — o personagem Pink do filme The Wall — para arrecadar fundos destinados aos famintos na Etiópia. Dividido entre palcos nos estádios Wembley, em Londres, e JFK, na Filadélfia, o evento reuniu um batalhão de estrelas — entre elas, Paul McCartney, Madonna, David Bowie, Queen, U2 e um Led Zeppelin reunido para a ocasião — a banda havia sido dissolvida cinco anos antes, com a morte do baterista John Bonham. Desde então, o 13 de julho é lembrado como o Dia Mundial do Rock.

Foi, de fato, uma data em que o rock encarnou uma de suas principais características — a inconformidade com o status quo. Parece uma boa escolha, na medida em que é praticamente impossível definir uma data para o nascimento do rock'n'roll: uns dizem que é o compacto Rocket 88, de Jackie Brenston, lançado em 1951 e regravado por Ike Turner (mais famoso como descobridor e marido de Tina Turner) no mesmo ano. Outros preferem Rock Around the Clock, cover gravado por Bill Haley em 1954. Há também os fãs incondicionais de That's All Right, Mama, primeiro compacto de Elvis, também de 1954.


Essa é daquelas histórias que não pode ser resumida em uma única data, ou em três acordes. Assim, o Segundo Caderno lista outras ocasiões que também poderiam ser consideradas dias mundiais do rock. Não necessariamente datas de lançamentos de discos ou nascimento e morte de artistas, mas episódios que foram decisivos para que esse tal de rock'n'roll continue rolando por aí.

18 de julho de 1953

Um caminhoneiro de 18 anos entra no estúdio da Sun Records, em Memphis, querendo gravar um compacto para presentear a própria mãe. A funcionária do estúdio pergunta a ele qual seu estilo, ele responde: "Todos". Grava My Happiness e That's When Your Heartaches Begin, hits da época, e leva um disco de acetato com as gravações. A funcionária anota: "bom cantor de baladas". O cara é Elvis Aaron Presley. Um ano depois, o dono do estúdio, Sam Phillips, à procura de um cantor que pudesse cantar blues em ritmo de boogie-woogie, telefona para o caminhoneiro — que em julho de 1954 gravou o primeiro single oficial, That's All Right, Mama, e tornou-se um dos reis do rock.

6 de julho de 1957

Na festa de sábado à tarde no pátio da igreja de Woolton, subúrbio de Liverpool, uma das atrações é o showzinho de skiffle (o rock'n'roll britânico da época) da banda The Quarrymen. À frente da banda, um rapaz ruivo e topetudo de camisa xadrez, chamado John Winston Lennon, de 16 anos, chama a atenção de um outro músico na plateia — James Paul McCartney, 15, que foi à festa a convite de um amigo comum, Ivan Vaughan. Nos bastidores, em um intervalo do show, Vaughan apresenta Paul a John. O mais novo logo pega um violão e mostra seus dotes, tocando Twenty Flight Rock, de Eddie Cochran. John pensa: "Esse cara toca tão bem quanto eu. É melhor convidá-lo para a banda". E aí surge a maior dupla de compositores do século 20.

3 de fevereiro de 1959

A turnê Winter Dance Party reúne nomes reluzentes do rock americano — entre eles, os cantores Buddy Holly, J.P. "Big Bopper" Richardson e Ritchie Valens (sim, o cantor de La Bamba). Mas faz tanto frio que Holly decide fretar um avião para a viagem entre as cidades de Clear Lake, Iowa, e Moorhead, Minnesota. Há lugar para três passageiros. Holly iria levar junto seus colegas de banda, mas Richardson, gripado, pede uma vaga no voo. Valens sorteia na moeda o último assento. O avião decola à 1h do dia 3 e cai poucos minutos depois — investigações apontam mau tempo e falha do piloto como causas prováveis. Holly, Valens, Richardson e o piloto morrem na hora. A data é lembrada nos Estados Unidos como O Dia em que a Música Morreu.

7 de maio de 1965

Depois de um show no estádio Jack Russell, na cidade de Clearwater, Flórida, o guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards, está dormindo no hotel Jack Tar Harrison. Na madrugada, acorda com um riff irresistível na cabeça: pega a guitarra, grava o tema e volta ao sono. Dias depois, ele e Mick Jagger terminam a música, com o vocalista escrevendo a maior parte da letra. Na gravação, no dia 12, Richards toca o riff com a guitarra turbinada pelo efeito fuzz — é até possível ouvir o pedal sendo acionado durante a música. A canção recebe o título de (I Can't Get No) Satisfaction, e o rock ganha um de seus hinos.

25 de julho de 1965

Bob Dylan é a atração principal do dia no Newport Folk Festival. Causa furor ao entrar em cena com uma banda munida de instrumentos elétricos — o que, para os puristas, é uma rendição ao rock'n'roll, considerado "mera música comercial". Uns vaiam, outros aplaudem, Dylan sai de cena depois de três músicas e volta, só com o violão, para cantar mais duas.

27 de agosto de 1965

Um encontro da nobreza do rock: em turnê pelos Estados Unidos, os Beatles vão visitar o ídolo Elvis Presley, na mansão do cantor em Los Angeles. John, Paul, George e Ringo encontram Elvis sentado em um sofá, com a TV ligada e sem áudio, tocando um baixo. Depois de alguma timidez, os cinco falam sobre suas turnês e seus fãs. Ainda fazem uma breve jam session com baixo, violão e piano, mas ninguém grava...

15 de agosto de 1969

O cantor folk Richie Havens, munido apenas de seu violão, abre a Feira de Arte e Música de Woodstock, em uma fazenda no interior do estado americano de Nova York. O que se segue é a entrada definitiva do rock na era dos eventos de massa: em três dias, 500 mil pessoas assistem a shows de alguns dos grandes nomes da cena roqueira: Santana, Janis Joplin, The Who e Jimi Hendrix — este, ao tocar na guitarra o hino americano Star Spangled Banner, fornece o som e a imagem que simbolizam a festa.

17 de outubro de 1975

Pode ser considerado o Dia Porto-Alegrense do Rock: um dos pais do gênero, Bill Haley, toca no Ginásio Gigantinho. Ele e sua banda demonstram, diante de cerca de 7 mil gaúchos, a essência dançante e festeira da aurora roqueira, tocando hits como See You Later, Alligator e a indefectível Rock Around the Clock, causando boa impressão.

4 de junho de 1976

São cerca de 40 pessoas na plateia do Lesser Free Trade Hall, em Manchester, para assistir ao show dos Sex Pistols. Quase todas elas saem dali decididas a virar rockstars, inspiradas pela performance da banda. Pelos relatos, alguns dos presentes são Pete Shelley e Howard Devoto (Buzzcocks), Peter Hook e Bernard Sumner (Joy Division e New Order), Mark Smith (The Fall) e Morrissey (The Smiths). O punk rock começa a influenciar (todo) o rock que veio depois.

28 de fevereiro de 1984

Michael Jackson sai da 26ª cerimônia do Grammy com nada menos que oito estatuetas para o álbum Thriller (1982). Dois dos prêmios — Gravação do Ano e Melhor Performance Vocal de Rock Masculina — vão para a canção Beat It, um dos maiores hits do álbum. Beat It traz um dos riffs mais conhecidos da música popular e sela a aproximação entre o rock e a black music, derrubando uma fronteira mais mercadológica que artística — o vídeo da canção é um dos primeiros lançados por um artista negro a ganhar destaque na MTV. O guitarrista Eddie Van Halen gravou o solo — e não cobrou nada pela canja.

11 de janeiro de 1985

Às 18h, Ney Matogrosso entra no palco da Cidade do Rock — uma área de 250 mil metros quadrados construída na Barra da Tijuca especialmente para o festival Rock In Rio. Nos próximos dias, o evento recebe figurões do rock mundial: Queen, AC/DC, Iron Maiden, Rod Stewart, Yes, Scorpions e Ozzy Osbourne, entre outros. Também estão no festival bandas nacionais — Paralamas do Sucesso, Blitz, Barão Vermelho, Lulu Santos, Kid Abelha. O evento consolida o rock brasileiro como fenômeno popular: a cobertura na TV atrai a atenção do grande público e dezenas de novas bandas surgem nos anos seguintes.

17 de abril de 1991

Com a habitual falta de cerimônia, o guitarrista e cantor do Nirvana, Kurt Cobain, anuncia ao público do OK Hotel, em Seattle, uma nova canção da banda: Smells Like Teen Spirit. É a primeira vez que o trio toca a música em público, e um mês depois eles estão em Los Angeles, no Sound City Studios, para gravá-la. Ela torna-se o primeiro single do disco Nevermind, que chega às lojas em setembro. O vídeo de Smells... abre caminho na MTV e o Nirvana inaugura uma nova revolução no rock, mais tarde definida como grunge — no qual canções com estrofes melódicas e estribilhos gritados (e vice-versa) são a palavra de ordem.

14 de agosto de 1995

Duas das maiores bandas inglesas daquele momento lançam, simultaneamente, seus novos singles. Notoriamente rivais, os protagonistas do confronto são Oasis (com Roll With It) e Blur (com Country House). Os irmãos Gallagher perderam o primeiro round — Country House vendeu mais —, mas tiveram sua vingança quando saíram os álbuns com as respectivas músicas, nos meses seguintes: (What's the Story) Morning Glory acabou superando em vendagens o disco do Blur, The Great Escape.

FONTE: ZERO HORA - Luís Bíssigo




sexta-feira, 10 de julho de 2009

MESTRE VITALINO - 100 ANOS DO GRANDE MESTRE

Um breve olhar sobre o artista e sua obra
Na edição do dia 1º de fevereiro de 1963 a revista americana Time, publicou a notícia da morte de um importante artista plástico brasileiro. O artista era o pernambucano Vitalino Pereira dos Santos, conhecido no Brasil como Mestre Vitalino, o homem que dava vida ao barro.
Este ano o Mestre Vitalino completaria 100 anos de existência. Foi vitimado pela varíola aos 54 anos de idade, deixando um riquíssimo acervo e prova de seu grande talento. O que poucos sabem é que, além de artesão, o Mestre Vitalino era exímio tocador de pífano.



O artesão, Vitalino Pereira dos Santos, conhecido como Mestre Vitalino, nasceu em 10 de julho 1909, no distrito de Ribeira dos Campos, Caruaru, estado do Pernambuco. Era uma pessoa atenciosa, amável, analfabeto e devoto de Padre Cícero.

Seu pai, lavrador, lidava com a roça, e sua mãe era louçeira , produzia panelas, recipientes e pratos. Desde a infância, Vitalino pegava os restos de barro do trabalho de sua mãe para modelar bichos lúdicos, como bodes, vacas e cavalos, uma forma de produzir os seus próprios brinquedos.

Na época já existia uma feira na cidade, onde seus pais e irmãos vendiam as louças produzidas pela mãe, Vitalino passou a mandar junto com as louças os seus bonequinhos de barro para serem vendidos. Com o passar dos anos, além de modelar os bichinhos de sua infância, passou a modelar os personagens de sua região.




Do barro passou a expressar através de formas o homem do agreste, os acontecimentos da região e costumes. Em 1947, aos 38 anos, permanecia na roça, sob influência do amigo Augusto Rodrigues, artista plástico, foi morar em Alto do Moura, próximo de Caruaru, com sua mulher e filhos.

Logo ficou famoso através da Feira de Caruaru e em todas Alto do Moura, onde tudo era comercializado em barracas, na sua barraca oferecia os seus bonecos feitos de barro, esculpidos para expressar de maneira cada vez mais perfeita os costumes de sua região, seus trabalhos demonstravam forte originalidade.


O seu trabalho influenciou outros artesãos a realizarem o mesmo tipo de trabalho, e muitas vezes, o próprio Mestre Vitalino ensinava as técnicas. Vitalino ensinava a escolher o barro, a socar, peneirar, secar , a queimar no fogo à lenha e a como modelar .

Mestre Vitalino faleceu em 1963, deixou como herança diversos discípulos, entre eles os seus filhos Severino e Amaro.

Fontes: InfoEscola.com e Globo. com

domingo, 5 de julho de 2009

CIRQUE DU SOLEIL




O Cirque du Soleil está completando 25 anos de existência neste ano de 2009.
Algumas cidades do Brasil receberão um de seus espetáculos para "brindar" esse momento. É o Quidam, que estará no Brasil deste mês de julho/2009 até maio/2010, inclusive aqui, no Recife.

Confira onde serão as apresentações:

Olinda / Recife, BR - Abertura em 09/07/09
Salvador, BR - Abertura em 13/08/09
Brasília, BR - Abertura em 18/09/09
Belo Horizonte, BR - Abertura em 23/10/09
Curitiba, BR - Abertura em 04/12/09
Rio de Janeiro, BR - Abertura em 08/02/10
São Paulo, BR - Abertura em 26/02/10
Porto Alegre, BR - Abertura em 27/05/10

Resolvi trazer aqui no blog, um pouco da história do Cirque du Soleil, suas atividades, prêmios e, é claro, sua ***magia***!!!

O Cirque du Soleil começou quando um grupo de artistas de rua no Quebec (Canadá) decidiu criar uma nova maneira de exprimir a paixão do grupo pelas artes circenses. Sob a direção de Guy Laliberté, o Cirque du Soleil usou a sua paixão pela criatividade e pela inovação para redefinir a paisagem do entretenimento e maravilhar espectadores do mundo inteiro.

Cirque du Soleil fornece entretenimento artístico de alta qualidade, com sede em Montreal, Quebec (Canadá). A empresa conta com quase 4000 funcionários, de 40 países diferentes, incluindo 1000 artistas.

O Cirque du Soleil é uma organização internacional fundada no Quebec e dedicada à criação, produção e apresentação de espectáculos artísticos. A sua missão é despertar a imaginação, provocar os sentidos e suscitar as emoções das pessoas no mundo inteiro.

Ao longo da sua evolução, o Cirque du Soleil optou por se envolver com os seres humanos e as coletividades, e atuar junto de um número cada vez maior de pessoas com o objetivo de ajudar a melhorar a qualidade de vida de todos os seres humanos.

O Cirque du Soleil procura conduzir-se de maneira a respeitar seus funcionários, parceiros, clientes, vizinhos e o meio ambiente, bem como as leis e culturas de todos os lugares onde está presente. Na realização de seus sonhos e nas suas atividades práticas, o Cirque du Soleil deseja posicionar-se na comunidade como um agente de mudança responsável.

Este compromisso com a responsabilidade social é central para as estratégias de negócio e os métodos de gestão da nossa organização. A cidadania global do Cirque du Soleil está baseada na convicção de que as artes, o mundo dos negócios e as iniciativas sociais podem trabalhar juntos para ajudar a criar um mundo melhor.



História do Cirque du Soleil

1982: A história começa em Baie-Saint-Paul, no Quebec (Canadá)
Um grupo de jovens artistas de rua conhecido como Club des Talons Hauts (o Clube dos Saltos Altos) decide organizar um festival de artistas de rua.


1984: Nasce o Cirque du Soleil
O novo grupo oferece um conceito completamente novo que inclui uma combinação extraordinária e dramática de artes circenses e de rua..


1985 : O Cirque leva seu espectáculo a Ontário (Canadá)
O Cirque du Soleil se apresenta em Otava, Toronto e Niagara Falls.


1986: La Magie Continue
O Cirque du Soleil leva La Magie Continue a mais oito cidades no Canadá.


1987: O Cirque visita a Califórnia
O Cirque du Soleil visita Los Angeles, San Diego e Santa Mónica com o espectáculo We Reinvent the Circus.


1988: O Cirque du Soleil conquista a América do Norte
Após uma apresentação nos Jogos Olímpicos de Inverno de Calgary, We Reinvent the Circus visita São Francisco, Nova Iorque, Washington e Toronto.


1990: Uma Nouvelle Expérience
Nouvelle Expérience estreia em Montreal e, em seguida, viaja para a Califórnia.
We Reinvent the Circus viaja para Londres e Paris


1992: Tóquio, Las Vegas e o nascimento de Saltimbanco
Fascination estreia em Tóquio.
O Cirque du Soleil reúne-se ao Circus Knie, da Suíça.
Nouvelle Expérience instala-se no Mirage Hotel , em Las Vegas.
Saltimbanco estreia em Montreal.


1993: Mystère em Las Vegas
Cirque du Soleil instala-se no Treasure Island Hotel com Mystère.


1994: Alegría estreia
Alegría estreia em Montreal
Saltimbanco viaja para Tóquio.
O Cirque du Soleil comemora o seu décimo aniversário


1995: Saltimbanco visita a Europa
Saltimbanco parte com a sua enorme lona branca para conquistar Amsterdã, Munique, Berlim, Düsseldorf e Viena.


1996: Quidam estréia
Quidam estreia em Montreal.
Saltimbanco é apresentado em Londres, Hamburgo, Estugarda, Antuérpia, Zurique e Franquefurte.
Alegría parte para uma digressão no Japão .


1997: Uma sede social internacional inteiramente nova
O Cirque du Soleil inaugura sua nova sede social internacional em Montreal, Quebec (Canadá).
Alegría faz uma digressão na Europa.


1998: “O” e La Nouba estreiam
"O" estreia no Bellagio, em Las Vegas.
La Nouba começa a ser apresentado no Walt Disney World Resort em Orlando, na Florida.


1999: Dralion estreia
Dralion estreia em Montreal.
Quidam inicia uma digressão européia.


2000: Journey of Man
Journey of Man estreia no mundo inteiro em cinemas IMAX.


2001: Alegría visita a Nova Zelândia
Alegría começa sua digressão na região Ásia-Pacífico.


2002: Varekai estreia
Varekai estreia em Montreal.
O Cirque du Soleil faz sua primeira visita ao México com Alegría.


2003: ZUMANITY estreia
ZUMANITY estreia no New York-New York Hotel & Casino em Las Vegas.
Quidam faz uma digressão no Japão.


2004: KÀ estreia
KÀ estreia no MGM Grand em Las Vegas.
O Cirque du Soleil comemora seu vigésimo aniversário.


2005: Corteo estreia
Corteo estreia em Montreal.
O Cirque du Soleil cria a cerimónia de abertura do Campeonato Mundial Aquático da FINA XI.


2006: DELIRIUM e LOVE estreiam
DELIRIUM estreia em Montreal.
LOVE estreia no The Mirage, em Las Vegas.
The Beatles REVOLUTION Lounge estreia no Mirage Hotel em Las Vegas.
Saltimbanco visita o Chile, a Argentina e o Brasil.


2007: KOOZA e Wintuk estreiam
KOOZA estreia em Montreal.
Saltimbanco começa uma digressão em ginásios.
Em Novembro , Wintuk começa a ser apresentado no teatro do Madison Square Garden, em Nova Iorque.


Prêmios e Distinções

2006
Prémios Billboard Touring (Nova Iorque): DELIRIUM
Melhor Produção e Melhor Coreografia (Las Vegas): "O"

2005
Gemini (Toronto): Midnight Sun
Trophée des Arts (Nova Iorque): Saltimbanco
Prémio RELLY (Nova Iorque): Varekai
Prémio TV Series DVD Excellence: Cirque du Soleil Fire Within

2004
Melhor Produção (Las Vegas): "O"
Prémio Gold Medallion (Fort Lauderdale): "O"

2003
Gemini (Toronto): Cirque du Soleil Fire Within
Prémio Primetime Emmy (Los Angeles): Cirque du Soleil Fire Within
Medalha de Bronze - Festival Cirque de Demain (Paris): Denys Tolstov (Alegría)
27º Festival Internacional de Circo de Monte Carlo - Clown d'argent: Viktor Kee (Dralion)
Medalha Gold World (Nova Iorque): “Cirque du Soleil Presents Alegría”

2002
Prémio Emmy (Los Angeles): Debbie Brown pela coreografia do número especial apresentado pelo Cirque du Soleil na cerimónia de entrega dos Prémios da Academia.

2001
Prémio Emmy: “Cirque du Soleil Presents Dralion”
Melhor Produção (Las Vegas): "O"
Festival Internacional de Circo de Monte Carlo - Prémios - Nice-Matin e Société des auteurs, compositeurs et éditeurs: Isabelle Chassé e Craig Jenning (Quidam)

2000
24º Festival Internacional de Circo de Monte Carlo - Palhaço de Prata: Marie-Laure Mesnages e Yves Decoste (Estátuas vivas)
Medalha de Prata Mundial no 42º Festival de Nova Iorque: “Cirque du Soleil Presents Quidam”
Prémio do Centro Nacional das Artes 2000 (Ottawa): Cirque du Soleil.

1999
Prémio THEA (Burbank): "O"

1998
Prémio Drama Desk (Nova Iorque): Quidam
Festival Internacional do Circo de Monte Carlo - Palhaço de Ouro: Quidam
Prémio Live (London) - Categoria melhor produção teatral: Cirque du Soleil

1997
Prémio Bambi (Germany): Cirque du Soleil’
11º Festival du Cirque de l'Avenir (Paris) - Medalha de Prata: Chimed Ulsiibayar e Tseveendori Nomin (Alegría)

1996
10º Festival Cirque de l'Avenir (Paris) - Medalha de Prata: Elena Lev (Alegría)

1995
Prémio First Annual Digital Hollywood (Los Angeles): Mystère, AlegríaeSaltimbanco
Medalha de Ouro no Festival de Nova Iorque: Saltimbanco especial para televisão
Festival Internacional de Circo de Monte Carlo - Palhaço de Prata: Gêmeos Steben (Saltimbanco)

1994
17º Festival Mundial Cirque de Demain (Paris) - Medalha de Prata: Caroline Therrien e Xavier Lamoureux (Alegría)

1993
38º Prémio Anual Village Voice Obie (Nova Iorque): Saltimbanco

1992
Festival Internacional de Circo de Monte Carlo - Palhaço de Ouro: Nouvelle Expérience
Prémio Logue Theater (Los Angeles): Saltimbanco.
15º Festival Mundial Cirque de Demain (Paris) - Medalha de Prata: Gémeos Steben (Saltimbanco)

1991
Prémio Drama Desk (Nova Iorque): Nouvelle Expérience.

1990
13º Festival Mundial Cirque de Demain (Paris) - Medalha de Ouro: Anne Lepage (Saltimbanco)

1989
Prémio Emmy (Nova Iorque) - "Cirque du Soleil: The Magic Circus"
Rose d'Or de Montreux (Switzerland): "Cirque du Soleil: Le Cirque Réinventé"
Prémio Ace (United States) - "Cirque du Soleil: the Magic Circus”

Fonte: Site oficial do Cirque du Soleil

NEONAZISMO - AGRESSÃO AO BOM SENSO


Preso líder de grupo neonazista que atuava no Brasil

É pouco provável que o economista Ricardo Barollo, de 34 anos, siga o caminho de seu herói, Adolf Hitler, e escreva um livro na cadeia, seja eleito líder da nação e ajude a provocar a Terceira Guerra Mundial. Barollo foi preso pela polícia paulistana, acusado encomendar o assassinato de um casal de Campina Grande do Sul (PR): Bernardo Dayrell, de 24 anos, e Renata Ferreira, de 21. As mortes teriam sido motivadas por uma disputa de poder. Bernardo criou uma dissidência do grupo neonazista de Barollo, a Neuland, que a polícia estima ter 50 membros.

Neuland, "nova terra" em alemão, seria o nome do país formado por São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ali, a miscigenação estaria proibida. O movimento funcionava através da internet, por onde era veiculado o jornal "O Martelo". O plano era começar conquistando vagas de vereador em cidades de Santa Catarina.
O projeto pode estar acabado, mas o problema continua. Poucos dias após a prisão de Barollo, uma festa no Rio de Janeiro causou polêmica. A piscina da casa era decorada com símbolos que lembravam suásticas e as paredes tinham imagens de generais do Terceiro Reich. Muitos convidados se retiraram em protesto.
E o Brasil não está sozinho. A antropóloga Adriana Dias, que acaba de publicar na Universidade de Campinas uma tese de mestrado sobre o tema, estima que existam 20 mil sites neonazistas no planeta. "Essas pessoas acham a raça branca está acabando", diz Adriana, que calcula que o Brasil tem 150 mil leitores de textos de extrema direita. De acordo com a pesquisadora, grupos nazistas estão espalhados por todo o lugar, da Bolívia ao Japão.

Fonte: Texto extraído da Revista Aventuras na HIstória - Edição 72 - Julho/2009
Fábio Marton


Mais algumas informações extraídas da mesma edição da revista:

PRAGA GLOBAL
A atuação dos grupos de extrema direita ao redor do mundo

Estados Unidos - No país da Ku Klux Klan, a proibição de censura permite que grupos de todo lugar hospedem seus sites.

Guatemala, Bolívia e Paraguai - Têm fortes entidades. "Eles se consideram os últimos brancos de seus países", diz a antropóloga Adriana Dias.

Argentina - O Partido del Nuevo Triunfo diz que, antes de morrer, Hitler indicou o país como nova sede do nazismo.

Brasil - No passado, abrigou figitivos da Segunda Guerra. As grandes cidades têm gangues neonazistas.

Inglaterra - Os skinheads se identificam com a ultradireita desde 1978.

França - Em 2002, o político de direita Jean-Marie Le Pen ficou em segundo nas eleições para presidente.

Itália - A Liga Norte propôs uma lei proibindo a entrada de imigrantes no país.

Alemanha e Áustria - Um em cada 20 adolescentes alemães atua em grupos de extrema direita. E o Partido da Liberdade tem um terço dos deputados austríacos.

Rússia - Tem 70 mil skinheads, metade do total mundial. Muitos lideram grupos que fazem protestos em Israel.

Líbano - O Partido Nacional Socialista Sírio, fundado em 1932, continua na ativa.

Israel - Em 2007, oito jovens foram presos pichando suásticas em sinagogas.

Japão - Para o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores e Bem-Estar Social, os "amarelos" são superiores.

Taiwan - O Movimento Nacional-Socialista do Taiwan procura uma aproximação do país com a China continental

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